Nesta terça-feira (8) foi lançado o documentário “AmarElo – É tudo pra ontem” na Netflix. O filme complementa o projeto do álbum de Emicida AmarElo, que ganhou o Grammy Latino como Melhor Álbum de Rock ou de Música Alternativa em Língua Portuguesa.
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A produção dirigida por Fred Ouro Preto tem o show do álbum, que foi feito no Teatro Municipal de São Paulo, como espinha dorsal do enredo. Mas aproveita para contar a história negro do Brasil desde o comecinho, dando protagonisto para aqueles que fizeram muito, mas tiveram pouco reconhecimento.
A história é muito bem contada, e arrepia do começo ao fim. Desde a fotografia, a direção, mixagem de som, roteiro, artes, é tudo extremamente impecável. Com certeza pode ser considerada mais uma obra de arte de Emicida.
A história negra
“Exu matou um pássaro ontem com uma pedra que jogou hoje” Ditado Iorubá.
O documentário começa com esse poema sendo recitado por Emicida, que nos faz refletir durante todo o tempo sobre os caminhos abertos por tantos para que pudéssemos chegar aonde estamos hoje.
Assim ele cita negros importantes na história e tudo que fizeram na música na arte e na luta contra o racismo e preconceitos em geral. Nomes como Tebas arquiteto negro considerado decisivo na renovação estilística de sp no século 18, Ismael Silva precursor do samba, Wilson das Neves baterista renomado no samba e Lélia Gonzales ativista, professora e uma das fundadoras do Movimento Negro Unificado (MVU), são citados no documentário.
São 99 minutos de uma aula de história e de pura visibilidade. Com certeza é algo quase que obrigatório assistir para entender nossa história como um todo e de uma vez por todas entender os movimentos contra todos os tipos de preconceitos.
Você já assistiu “AmarElo- É tudo pra ontem”? Conta pra gente o que achou lá na nossa Página do Facebook. Se ainda não assistiu, confere aqui o trailer e corre para a Netflix!