Hoje o Reino Unido anunciou sua liberação e autorização da distribuição da vacina contra o COVID-19 da Pfizer com a BioNTech. Assim, ele acaba se tornando o primeiro país ocidental a liberar uma vacina contra o coronavírus.
As autoridades regulatórias do país afirmaram que a vacinação começa semana que vem para profissionais da saúde e grupos de risco.
A vacina foi autorizada para uso de emergência pela Autoridade Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde (MHRA), antes das decisões dos EUA e da Europa.
Isso porque a MHRA recebeu poderes para aprovar a vacina pelo governo sob regulamentos especiais antes de 1º de janeiro, quando se tornará totalmente responsável pela autorização de medicamentos no Reino Unido após o Brexit.
A empresa informou que as primeiras doses da vacina chegarão nos próximos dias. O Reino Unido comprou 40 milhões de doses da vacina, que demonstrou ter 95% de eficácia em seus testes finais.
A vacina
A vacina da Pfizer foi a primeira a terminar os testes de eficácia, desde o início de novembro, em comparação com as outras vacinas.
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Um porta-voz do Departamento de Saúde e Assistência Social falou sobre a liberação da vacina:
“Isso ocorre após meses de testes clínicos rigorosos e uma análise minuciosa dos dados por especialistas da MHRA, que concluíram que a vacina atendeu a seus rígidos padrões de segurança, qualidade e eficácia.”
A vacinação
O secretário de saúde, Matt Hancock, disse que lançar a vacina em todo o Reino Unido seria um “desafio” porque ela precisava ser mantida a -70º C.
Segundo Hancock, uma rede de 50 hospitais estava pronta para entregar as primeiras doses e centros de vacinação especializados já estavam sendo construídos.
Além disso, a vacina também estaria disponível para médicos de família (GPs) e farmacêuticos se eles tivessem instalações de armazenamento refrigerado para isso.
Embora a vacina deva ser mantida a -70° C, as empresas dizem que ela pode ser armazenada por até cinco dias na geladeira, a 2-8° C.
Os grupos prioritários para a vacinação são os residentes de asilos, que podem não conseguir ir ao posto de vacinação, juntamente com os funcionários que os cuidam.
Em temperaturas de geladeira, pode ser possível que a vacina seja levada até eles. Os próximos na fila serão os maiores de 80 anos e os funcionários do Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS).
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Fonte: The Guardian