Essa semana foi bem cheia de novas atualizações sobre a chegada da vacina contra o coronavírus no Brasil. Por isso resolvemos fazer um resumão para você se atualizar sobre tudo que está acontecendo.
- Reino Unido é o primeiro país a liberar vacinação contra COVID-19
- Casos de alergia a vacina criam sinal amarelo no Reino Unido
- Anel inteligente pode ajudar a detectar COVID-19
STF vota a favor para vacinação obrigatória
Nesta quinta-feira (17) o STF se colocou a favor da vacinação obrigatória contra o coronavírus, de 10 a 1. A medida não significa que será à força, os estados e municípios poderão decidir sobre a obrigação da imunização e impor restrições para quem não quiser ser vacinado.
O STF comparou a obrigatoriedade da vacina, com a da votação. Todos nós somos obrigados por lei a votar, mas ninguém vai até sua porta para te levar até sua zona eleitoral.
Essa obrigatoriedade não é uma novidade, a vacinação em geral é obrigatória por lei. Nós devemos vacinar nossos filhos contra várias doenças de acordo com a lei. É uma questão de saúde pública e não só individual.
São Paulo vai pedir uso emergencial da Coronavac
Dias depois de afirmar que não daria entrada no uso emergencial da Coronavac, parceria do Instituto Butantã com a chinesa Sinovac, o estado de São Paulo voltou atrás. Essa estratégia é uma tentativa de acelerar a liberação da Anvisa da vacina contra o coronavírus.
Mas para isso acontecer primeiro o Instituto deve entregar os resultados da fase 3 de vacinação, que comprova a eficácia da vacina. Segundo o diretor Dimas Covas, esse resultado será entregue no dia 23 de dezembro. Porém já fazem meses em que isso é prometido e nada sabemos sobre o que acontece para tal demora.
Como a Anvisa prometeu 10 dias para se manifestar em casos de pedido de uso emergencial, o estado resolveu entrar com o pedido junto com o Instituto Butantã.
Ministério da Saúde demonstra interesse na compra da Coronavac
O principal motivo do registo do estado de São Paulo para o uso emergencial da Coronavac, foi o interesse que o Ministério da Saúde demonstrou com a vacina com a condição de ser aprovada pela Anvisa.
Mesmo em meio a uma briga política entre o governador de São Paulo, João Doria, e o presidente Jair Bolsonaro a respeito da vacina, o Ministério da Saúde citou a Coronavac no plano de vacinação entregue semana passada.
O ministro Eduardo Pazuello afirmado a compra de 9 milhões de doses em janeiro e 22 milhões nos meses seguintes, e segundo Dória, até telefonado para confirmação da informação. Mas nenhum documento oficial foi apresentado até agora.
Mas tal afirmação não tem aprovação do presidente, como sabemos bem em meio a seus discursos. Em outubro, Pazuello havia convocado 23 governantes para uma reunião sobre a compra da vacina, mas logo em seguida foi vetado por Bolsonaro.
Agora o que resta é aguardar até quando essa briga de egos vai continuar sendo maior do que a saúde e segurança dos brasileiros.
Governo confirma a chegada de 2 milhões de doses da Coronovac nesta sexta-feira
Hoje, sexta-feira (18), o governo confirmou a chegada de um loteamento de 2 milhões de doses da Coronavac. Esse é o maior número de vacinas que chegou na América Latina até agora.
Esse lote chega amanhã em São Paulo, onde o presidente João Dória afirmou continuar com a data de início de vacinação no dia 25 de janeiro, aniversário da cidade. Só o que falta mesmo é a liberação da Anvisa, o principal.
O STF autoriza os estados a iniciar a vacinação se a Anvisa não liberar em até 72 horas
O ministro Ricardo Lewandowski, do STF, concedeu hoje uma liminar permitindo que estados e municípios distribuam vacinas contra o coronavírus mesmo se a Anvisa não autorizá-las dentro do prazo de até 72 horas, desde que os imunizantes tenham sido aprovados por autoridades sanitárias estrangeiras.
Com isso o diretor da Anvisa afirmou não ter tido acesso direto à liminar, mas prometeu cumprir a decisão mesmo que possa ser “difícil cumprir os prazos”.
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